Il fait grand jour: c´est plus cochon, plus fait exprés
Par le prolongemente dans la lumiére crue
De la fête nocturne immensément accrue
Pour la persévérance et la rage du cu
Et ce soin de se faire soi-même cocu.
Elle est à poil et s´accroupit sur mon visage
Pour se faire gamahucher, car je fus sage
Hier et c´est - bonne, elle au delá du penser? -
Sa royale façon de me récompenser.
Je dis royale, je devrais dire divine:
Ces fesses, chair sublime, alme peau, pulpe fine,
Galbe puissamment pur, blanc riche, aux stries d´azur,
Cette raie au parfum bandatif, rose obscur,
Lente, grasse e tle puits d´amour, que dire sur!
Régal final, dessert du com bouffé, délire
De ma langue harpant les plis comme une lyre!
Et ces fesses encor, telle une lune em deux
Quartiers, mystérieuse et joyeuse, oú je veux
Dorénavant nicher mes rêves de poéte
Et mon coeur de tendeur et mes rêves d´esthéte!
Et, maîtresse, ou mieux, maître en silence obéi,
Elle trône sur moi, caudataire ébloui
Deito-me de comprido no seu leito morno.
A claridade do dia mais de acordo
Com a ânsia obscena de prolongar, à luz crua,
O noturno festim, pois a luz acentua
O afinco, a fúria do nabo, e vai nisto tudo
Uma estranha vontade de fazer-se galhudo.
Nua em pêlo, ela se agacha sobre o meu rosto
Para ser lambida: ontem me portei a gosto
E esta será (boa, ela, além do que pensa)
A minha paga, a minha real recompensa.
Eu disse real, devia dizer divina;
Nádegas de carne sublime e pele fina,
Branco, puro perfil de azuladas nervuras,
Sulco de intenso perfume, a rosa sombria,
Lenta, gorda, e o poço do amor, as iguarias!
Fim do festim, da sobremesa a cona, a lira
Em cujas pregas, cordas, a língua delira!
E essas nádegas ainda, lua de dois
Quartos, alegre e misteriosa, em que depois
Irei alojar os meus sonhos de poeta,
Meu terno coração e meus sonhos de esteta!
E amante, ou melhor, amo em silêncio obedecido,
Reina ela sobre mim, o seu servo rendido.
Deito-me de comprido no seu leito morno.
A claridade do dia mais de acordo
Com a ânsia obscena de prolongar, à luz crua,
O noturno festim, pois a luz acentua
O afinco, a fúria do nabo, e vai nisto tudo
Uma estranha vontade de fazer-se galhudo.
Nua em pêlo, ela se agacha sobre o meu rosto
Para ser lambida: ontem me portei a gosto
E esta será (boa, ela, além do que pensa)
A minha paga, a minha real recompensa.
Eu disse real, devia dizer divina;
Nádegas de carne sublime e pele fina,
Branco, puro perfil de azuladas nervuras,
Sulco de intenso perfume, a rosa sombria,
Lenta, gorda, e o poço do amor, as iguarias!
Fim do festim, da sobremesa a cona, a lira
Em cujas pregas, cordas, a língua delira!
E essas nádegas ainda, lua de dois
Quartos, alegre e misteriosa, em que depois
Irei alojar os meus sonhos de poeta,
Meu terno coração e meus sonhos de esteta!
E amante, ou melhor, amo em silêncio obedecido,
Reina ela sobre mim, o seu servo rendido.
lindissimo textro e um otimo clima aqui.
ResponderExcluirbjos e festa
linda...
ResponderExcluirJanus,
ResponderExcluirantes de sair de ferias, tive a impressão e espero que tenha sido somente impressão mesmo, que voce havia postado que teu blog sairia do ar, por exclusivo deleite e vontade do senhor Blogger.....
Vejo que de fato, isso não ocorreu, fico feliz.
Adorei este poema de Verlaine, não o conhecia (também, seria muita pretensão minha conhecer tudo dos belos poetas).
Gostaria de usa-lo em meu blog, mas comentarei de onde foi extraido tamanha beleza...
Beijos carinhosos,
ÍsisdoJun
Fui saído apenas do Orkut, não do Blogger, felizmente.
ResponderExcluirClaro que pode usá-lo como quiser! Quem merece os créditos, eternamente, será Verlaine.
Beijos respeitosos!