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domingo, 27 de dezembro de 2009

Ética entre dominadores virou goiabada cascão (Senhor Verdugo)

Muito se fala sobre o aprendizado de técnicas e teorização de práticas, mas algo que deve ser a primeira lição no BDSM é o conceito ético.

Vejo como ética no BDSM o respeito à propriedade alheia. O entendimento do simbolismo da coleira e seu significado é algo que deve ser respeitado de forma incondicional, em qualquer situação.

A compreensão desse respeito é o principio fundamental para se viver o BDSM de forma coletiva. É necessário ter em mente que nesse universo não é cabível qualquer tipo de preconceito. O fato de não gostar ou aprovar determinadas práticas, não legitima nenhum direito a alguém contestar ou interferir na relação alheia se as partes envolvidas estão plenamente satisfeitas com o formato em que vivem suas fantasias.

Infelizmente a falta de ética é como “Goiabada Cascão”, cada dia mais rara de encontrar. Lamentavelmente, uma parcela dessa safra de novos pseudo-dominadores preocupa-se demais com detalhes que não lhes dizem respeito, criticam preferências de outrem quando o mais próximo que chegaram do assunto foi através do “ouvi falar” ou “vi na net”. Sequer vivenciaram aquilo que elegeram como certo ou errado.


Alicerçam seus pontos de vista em teorias inconsistentes e resolvem brincar de “arbitrar” o certo ou errado; pensam que tem o direito à falta de educação para desqualificar aquilo que lhes foge à compreensão, às vezes por leviandade, outras por ignorância.

Precisam do apoio público para sentirem-se fortalecidos, situação muito peculiar em salas de bate papo onde se esforçam para tentar criar constrangimentos às peças alheias apontando supostos abusos como forma de abrandar suas frustrações derivadas de suas limitações e inseguranças.

Crêem que esse comportamento inadequado, deselegante e hostil para com seus pares lhes trará algum tipo de notoriedade e reconhecimento público.

Entendo que aprender a ter um comportamento digno, agir como homem no sentido real da palavra, ter uma conduta digna de quem se propõe a educar e conduzir outrem é a primeira e mais importante lição a ser aprendida.

Essa atitude associada a um despreparo intelectual faz com que esses indivíduos ajam infantilmente, pensando estar no pátio do colégio fazendo “graça” para chamar a atenção das mocinhas deslumbradas.

Lamento ver esse comportamento numa comunidade onde um Dominador deveria ser visto como um modelo a ser seguido pela dignidade, honradez e caráter.

São adjetivos mínimos para se conquistar o respeito; qualidade obrigatória que antecede a aquisição de qualquer escrava.

Ironicamente modelos não se criam com facilidade. Determinadas pessoas tem traços psicológicos desagregadores e precisamos aprender a conviver em grupo com isso sem nos deixar contaminar.

Postura ética é a lição de casa que todos aqueles que se propõem viver nesse meio devem ter em mente.

O desrespeito a alguém de coleira não é apenas para a pessoa em questão, esse ato proposital, ou não proposital é uma afronta ao Proprietário da escrava.

Censuras, assédios, críticas ou observações indelicadas e principalmente em público, fere qualquer conceito ético numa comunidade BDSM.

A ética pressupõe a um Dominador legítimo levar suas possíveis diferenças com a escrava alheia diretamente ao Dono da mesma e, jamais, em tempo algum, usar desse artifício para joguinhos baratos de exibicionismo e vaidade, típico das personalidades fracas que tem necessidade de se fazer notar.

O que esses indivíduos não percebem é que essa linha de conduta nunca os tirará da condição marginal de aspirantes a Mestres, jamais serão reconhecidos como dignos e merecedores do título que se auto-intitulam e, por conseqüência, estarão sempre à sombra, atônitos e anônimos nesse cenário funesto.

(Publicado com autorização do autor. Link: http://www.senhorverdugo.com/opiniao/212-etica-entre-dominadores-virou-goiabada-cascao)

Mais presentes para vocês! / One more nasty gift for you all!

Pessoal do blog, esse ano Papai Noel veio com os presentes variados! Mais um vídeo , especialmente dedicado às Sras. que adoram FEMDOM , uma cena bem gostosa e sacana! Espero que curtam!

Hi blog people! We are are plenty of gifts. Now, one for the Mad´am that apreciatte a FEMDOM session, of course! So nasty and lovely! Hope You enjoy!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ATÉ ANO QUE VEM PESSOAL!!!!/SEE YOU NEXT YEAR, FOLKS!






Senhores, Senhoras, bottoms e demais amigos...

Esse blog está entrando em um pequeno recesso de festas, voltando às atividades no próximo janeiro.
Quero agradecer a todos os que nos visitaram e fizeram seus comentários! Saibam que todos foram importantes para mim, especialmente pelo carinho que devotaram ao nosso blog.
Novamente deixo minhas saudações em meu nome e de minha menina asthroth de Janus.
Cuidem-se bem e até o ano que vem!


Mad´ams , Masters, bottoms and friends from everywhere in the world.

I´m leaving for a short period of vacations between Xmas and the New Year. For this reason I´ll not post ´till my return.
I want to say a warm thank you for everybody that came to visit this blog. It´s a pleasure to welcome you all and I hope to stay in touch in this new year.
The salutes from myself and my girl astharoth of Janus.
Enjoy and take care!
See ya...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Um interessante vídeo sobre a... bunda...




Achei interessante esse estudo. Nós do BDSM sabemos muito bem o porquê de gostar das bundas de nossos meninos e meninas....rs....
Espero que gostem!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Diferenças Entre Escrava e Submissa (Raven Shadowborn)

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

astharoth de Janus

A vida ensina: isso não é novidade para ninguém e sentimos na nossa própria carne as dores e os prazeres que existem na experiência simples ou complexa que nos acompanha desde a primeira respiração nesse mundo.
Independentemente se o que nos faz lembrar são boas ou más coisas, o fato é que há sempre que se esperar e deixar de ansiar para verdadeiramente confiar que as coisas serão do jeito que pretendermos e quisermos que seja.
Não sei se acredito em Destino, muitas vezes tudo parece conometrado para acontecer em algum momento e não em outro. Da mesma forma, desacredito no dito cujo como um decreto irrevogável e determinado que tal coisa irá acontecer.
Prefiro pensar na vida como um grande banquete onde passam os pratos e somos convidados a prová-los ou não e somos o fruto desses sabores, agradáveis e desagradáveis que vão moldando nosso "paladar" pela vida.
Assim foi com a mulher que hoje se chama astharoth de Janus que me apareceu de repente, sem ser anunciada, entrando na minha vida de forma sorrateira, silenciosa , até tomar para si (porque não?) uma parte dela por oferecer-me a sua intenção em viver algo grande e importante para mim que é minha vida como um todo, BDSM incluído no pacote, cada um em sua posição mediante as imensas possibilidades que desbravaremos daqui para a frente.
Não quero alongar-me demais e traçar altos perfis cheio de adulações que nem sempre são reais até porque temos clareza, absoluta, de que somos aprendizes mais do que de BDSM mas da vida em si.
No meu papel, rogo ao Eterno para que seja digno de poder chamá-la de minha e a respeite como submissa mas principalmente como mulher, uma mulher inteligente, íntegra, amiga, companheira, compartilha de minhas fantasias e eu dela sem que não haja nada derivado apenas de um rótulo mas da intenção de viver e provar os melhores "pratos" da vida.
Minha doce e querida astharoth: espero que seu Dono seja digno dos seus esforços para bem servir e que seja mais que apenas Dono, um homem que a ama muito e a deseja e a quer, sempre. Beijos...

Foi esse contrato que asinamos e econtra-se publicado no site do Carcereiro:

Eu , astharoth, propriedade de Janus, assino o seguinte contrato juntamente com meu Dono para que fique estabelecido publicamente o seguinte:

Serei devotada de alma e coração ao meu Senhor, Janus, fazendo tudo para a sua felicidade, meio pelo qual chegarei à minha.
Sempre me dirigirei ao meu Dono com os termos Senhor e Dono, tratando os demais Dominadores e Dominadoras com o mesmo respeito que O trato assim como as minhas colegas de submissão.
Usarei sempre a coleira de passeio em todos os momentos e apenas deixarei de usá-la com Seu consentimento.
Terei o direito , concedido por meu Senhor em ter minha vida familiar e profissional resguardada, sabendo sempre que estou obrigada às atitudes condizentes com a condição de submissa.
Nenhum contato será proibido com pessoas do meio ou não, mas caberá ao meu Senhor indicar aqueles que possam me oferecer risco de qualquer ordem, indicação que acatarei incondicionalmente.
Comunicarei ao meu Dono e Senhor, quaisquer problemas de saúde que possam, de alguma forma, afetar a minha capacidade de servir ou que possam denotar alguma alteração de minha saúde.
Ter claro que essa relação que ora se inicia é baseado e sempre será, nos princípios da honestidade, clareza, respeito e lealdade, condições sem as quais ela perderá o sentido e deixará de existir.
O meu Dono e Senhor, dentro de sua condição, é à quem confiarei meu corpo e minha alma, consciente de que devotará irrestrito respeito e cuidado a ambos, sendo que merecerá sempre minha confiança e respeito.
Terei o direito à devolução de minha coleira quando não sentir-me capaz de cumprir o que meu Dono e Senhor me solicita, sendo que até a efetiva aceitação, manter-me-ei obrigada ao disposto nesse contrato.
Todas as demais disposições que eventualmente não estejam contem pladas pelo presente contrato, serão definidos pelo meu Dono e Senhor, podendo,por Sua decisão, ovir ou não essa que assina o presente.

Por estarem contratados, assinam o presente estabelecendo, publicamente a relação que passa a vigorar nesse momento.


Janus
astharoth de Janus

No entanto, o contrato mais importante está firmado no coração e na mente.

Janus

A escolha de um nome dentro e fora do BDSM não é um fato fortuito como muitos podem crer. No meu caso, particularmente, a escolha de Janus obedeceu uma certa lógica de dualidade e de recomeço, enfim, uma retomada de trajetória. Lendo um livro sobre Mitologia grega e romana, encontrei uma importante explicação sobre esse deus romano, essencialmente romano e compartilho com vocês.

"Jano é uma divindade romana cuja origem os mitólogos não estão de acordo. Uns dizem-no originário de Cítia; outros, do país dos perrebos, povo da Tessália; outros, enfim, fazem dele um filho de Apolo e Creusa, filha de Erecteu, rei de Atenas. Ao se tornar adulto e tendo armado uma frota, Jano abordou na Itália, onde fez conquistas e construiu uma cidade a que deu seu nome, Janículo. Todas essas origens são obscuras e confusas. Mas a lenda o faz reinar, desde as primeiras eras, no Lácio. Expulso do céu, Saturno refugiou-se nesse país e foi recebido por Jano, que inclusive o associou à realeza. Em reconhecimento, o deus destronado dotou-o de uma rara prudência que tornava o passado e o futuro sempre presente aos seus olhos, o que foi expresso representando-o com dois rostos voltados em sentidos contrários.
O reinado de Jano foi pacífico, e por esse motivo foi considerado o deus da paz. O rei Numa construiu para ele em Roma um templo que permanecia aberto em tempo de guerra e era fechado em tempos de paz. Esse templo foi fechado uma vez sob reinado de Numa; a segunda vez, depois da segunda guerra púnica, e três vezes, em diversos intervalos, sob o reinado de Augusto.
Ovídio diz que Jano tem uma dupla face porque exerce seu poder sobre o céu e sobre o mar, assim como sobre a terra; é tão antigo quanto o mundo; tudo se abre ou se fecha à sua vontade. Só ele governa a vasta extensão do universo. Preside as portas do céu e guarda-as junto com as Horas. Observa ao mesmo tempo o oriente e o ocidente.
É representado tendo numa mão uma chave e, na outra, uma vara, para assinalar que é o guardião das portas (januae) e que preside os caminhos. Suas estátuas muitas vezes marcam com a mão direita o número trezentos e, com a esquerda, o número sessenta e cinco, para exprimir a medida do ano. Era o primeiro a ser invocado quando se fazia um sacrifício a qualquer deus.
Havia em Roma vários templos de Jano, uns de Jano Bifronte, outros de Jano Quadrifonte. Além da porta de Janículo, haviam sido erguidos, fora dos muros de Roma,doze altares a Jano, relativos aos doze meses doa no.
No reverso das suas medalhas, via-se um navio ou simplesmente uma proa, em memória à chegada de Saturno na Itália a bordo de uma nau.
O mês de janeiro (januarius), a quem o rei Numa deu seu nome, lhe era consagrado".

Comelin, P. Mitologia grega e romana: tradução de Eduardo Brandão - 2a. edição - São Paulo: Martins Fontes, 1997