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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Vocês pensaram que a gente tinha esquecido?


Dunga em seu papel de "Taxi Driver".
Que sacanagem! Olha lá o "XXX" no fundo!





Aprendeua usar o Twitter, Bart????





No cartaz: "Ronaldo, eu também tenho bom controle de bola"
Ai, Jesuis!!!!!
Será que ela continuará gostando do Ronaldo depois do jogo com o Brasil?



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Publicar essa carta aqui pode ser visto como um ato de ousadia: esta carta é um libelo contra um sexo desapaixonado do ser humano. Isso é possível? Sim! De imagens ginecológicas estamos cheios e de pouca demonstração dos mecanismos sutis e ao mesmo tempo vigorosos do sensual, do que toca a pele e os canais mais profundos do ser. É também um tributo principalmente para Anaïs Nin, uma mulher na essência da palavra que ousou ir além e muito além. Henry Miller, co-autor dessa missiva veio na esteira dessa grande mulher, sem , de forma alguma , deslustrar a qualidade de sua escritura.
Espero que apreciem e entendam as profundidades do que está proposto pelos autores.

A carta

"Querido Colecionador".

Nós o odiamos! O sexo perde todo o seu poder e seu vigor quando é  explícito, exagerado, quando é uma obsessão mecânica. Transforma-se em  tédio. O senhor nos ensinou melhor do que ninguém, o erro de não misturar sexo com emoções, apetites,desejos, luxúria, fantasias, caprichos, vínculos pessoais, relações profundas que mudam sua cor, sabor, ritmo, intensidade. 
Não sabe o que está perdendo com sua observação microscópica da atividade sexual, excluindo os aspectos que são seu combustível:  intelectuais, imaginativos, românticos, emocionais.
Isto é o que dá ao sexo sua surpreendente textura, suas transformações  sutis, seus elementos afrodisíacos. O senhor reduz seu mundo de sensações, o faz murchar, mata-o de fome,  dessangra-o.
Se nutrisse sua vida sexual com toda a excitação que o amor injeta na sua sensualidade, seria o homem mais potente do mundo. A fonte da  potência sexual é a curiosidade, a paixão. O senhor está vendo sua  chaminha extinguir-se asfixiada. A monotonia é fatal para o sexo.
Sem sentimentos, inventividade, disposição, não há surpresas na cama. O sexo deve ser misturado com lágrimas, riso, palavras, promessas, cenas, ciúmes, invejas, todos os  componentes do medo, viagens ao  exterior, novos rostos, romances, histórias, sonhos, fantasias, música, dança, ópio, vinho.
Sabe quanto o senhor está perdendo por ter esse periscópio na ponta do seu sexo, quando poderia gozar um harém de maravilhas diferentes e novas? Não existem dois cabelos iguais, mas o senhor não nos permite perder palavras na descrição do cabelo; tampouco dois cheiros, mas se  nos expandimos o senhor berra: "Deixem a poesia de lado!". Não existem  duas peles com a mesma textura e jamais a luz, a temperatura ou as sombras são as mesmas, nunca os mesmos gestos, pois um amante quando  está excitado pelo amor verdadeiro, pode percorrer a gama de séculos  de ciência amorosa.. Que variedade, que mudanças de idade, que variações na maturidade e na inocência na perversão e na arte!...
Temos nos sentado durante horas nos perguntando como é o senhor. Se tem negado ao seus sentidos seda, luz, cor, cheiro, caráter,  temperamento, agora deve estar completamente murcho. Há tantos  sentidos menores fluindo como afluentes do rio do sexo, nutrindo-o. Só a pulsação unânime do coração e do sexo podem criar o êxtase".

domingo, 20 de junho de 2010

Uma cena setecentista

"Em seguida pegamos num dos lados do aposento um banco largo, adaptado para nele se poder deitar de corpo inteiro, por meio de um acolchoado macio forrado com uma capa de chita; e, estando agora tudo pronto, ele tirou o casaco e o colete e, a um movimento que manifestou seu desejo, desabotoei-lhe as calças e, enrolando-lhe a camisa até mais acima da cintura, prendi-a ali, bem firme. Ao que, dirigindo naturalmente meus olhos para aquele caprichoso motor dominante, em cujo benefício se faziam todos esses preparativos, ele parecia quase que encolhido sobre o tufo de cabelos encaracolados que forravam aquelas partes, tal como a senhora já deve ter visto uma cabaxirra botando a cabeça para fora da grama.
Curvando-se então para soltar suas ligas, ele as entregou para mim, a fim de utilizá-las para amarrá-lo às pernas do banco, circunstância desnecessária,  a não ser, conforme suponho, por fazer parte do capricho da coisa, uma vez que ele a prescreveu para  para si mesmo, tal como todo o resto do cerimonial.
Conduzi-o então até o banco e, seguindo minha deixa, representei que o forçava a se deitar; submetendo-se ele ao que, após uma pequena exibição de relutância, por pura preocupação formal, estendeu-se imediatamente no banco, de comprido sobre a barriga, com uma almofada sob o rosto; e, enquanto ele jazia assim subjugado, amarrei-o levemente, pés e mãos, às pernas do móvel; o que, uma vez feito, continuando sua camisa enrolada sobre a base das suas costas, puxei-lhe as calças para baixo, até os joelhos;  e agora ele estava deitado, na mais ampla e completa exposição daquela parte do panorama dos fundos, em que um par de posteriores brancos, roliços, feito bochechas lisas e bastante passáveis, brotavam como duas fofas almofadas de um par de coxas robustas, carnudas e, terminando a sua fenda, ou separação, em uma união final das costas, apresentavam um alvo escancarado que se avolumava, por assim dizer, para receber o látego.
Pegando então um dos açoites, fiquei de pé diante dele e, de acordo com as instruções, dei-lhe, de um só fôlego, dez chicotadas com muito empenho e com mais profundo vigor e energia que meu braço lhes podeia imprimir, de forma a fazer palpitar sobre elas aqueles globos carnudos, enquanto ele próprio não parecia mais preocupado, nem se importava com elas, do que uma lagosta o faria diante de uma mordida de pulga. Enquanto isso, observei com atenção os efeitos que elas causavam, que a mim pelo menos pareceram surpreendentemente cruéis: cada chibatada deslizou pela superfície daquelas colinas brancas, que ficaram profundamente avermelhadas, e, atingindo em sua curva o lado mais afastado de mim, lanharam, sobretudo em sua parte côncava, vergões tão vivos que o sangue tanto deles espirrou quanto deles brotou em grossas gotas; de alguns dos cortes até tirei as farpas das varas, que ficaram gravadas na pele; nem é de espantar esse resultado escoriante, considerando que eram varas verdes e a severidade da inflição, ao mesmo tempo em que toda a superfície da sua pele era esticada tão lisa sobre a polpa da carnedura e firme que a preenchia, que não havia como enganar ou eludir o ataque que, desse modo, decorreu no maior capricho e cortou fundo a carne tenra.
Eu estava, no entanto, já comovida diante daquela visão lastimável que, no fundo do coração, arrependi-me da tarefa e de boa vontade teria desistido, achando que ele já recebera o bastante; mas ele me encorajando e me suplicando avidamente que continuasse, dei-lhe mais dez chibatadas e então, descansando, observei o aumento do sangue que aflorava e, por fim, insensibilizada para essa visão pela sua valentia no sofrimento, continuei a mortificá-lo, a intervalos, até que o observei contorcer o corpo de uma maneira que pude perceber claramente não ser efeito da dor, mas de alguma sensação nova e poderosa; curiosa para mergulhar em seu significado, em uma das minhas pausas eu me aproximei, enquanto ele continuava se movimentando e esfregando a barriga contra a almofada debaixo dela; e, primeiro atingindo o lado intocado e ainda não ferido do monte carundo mais próximo de mim, depois insinuando suavemente minha mão sobre sua coxa, senti que as coisas estavam posicionadas para a  frente, o que era realmente de surpreender, pois aquela sua máquina, que eu, por sua aparência, tomara por algo impalpável, ou , na melhor das hipóteses, muito diminuta, estava agora, em virtude de todas aquelas aguilhoadas e do estrago em sua pele atrás, não apenas elevada numa prodigiosa rigidez de ereção mas a um tamanho que assustou até a mim: uma grossura realmente sem igual! Só a cabeça enchia completamente o recôncavo da minha mão: e quando, enquanto ele arquejava e se contorcia para a frente e para trás, na agitação de seu estranho prazer, a coisa se apresentou aos olhos, tinha um pouco o ar de um filé roliço da mais branca vitela - como o seu dono, atarracado e curto em proporção à sua largura; mas quando sentiu minha mão ali, suplicou-me que eu não parasse de bater com energia, ou ele não cseguiria nunca seu último estágio de prazer.
Retomando então o açoite e seu uso, eu já tinha gastado bem uns três feixes quando, após um aumento dos esforços e dos movimentos e, um ou dois suspiros profundos, eu o vi cair quieto, imóvel. Então ele quis que eu parasse, o que fiz instantaneamente e, passando a dessamarrá-lo, não pude senão me espantar com a sua resistência passiva, ao ver o estado da pele de seus posteriores retalhados, dilacerados, há pouco tempo tão brancos, lisos e lustrosos , e agora um de seus lados era apenas um bordado confuso de lanhos, carne lívida, talhos e sangue coagulado, de tal forma que quando se ergueu, mal conseguiu caminhar; em suma, ele parecia ter caído numa moita de roseira-brava.
E então percebi claramente, no alconchoado, as marcas de uma abundante efusão de líquido branco, e seu membro indolente já tinha voltado ao velho ninho e se havia escondido outra vez, como que envergonhado de mostrar a cabeça, que nada, parece era capaz de erguer, senão os açoites infligidos em suas vizinhas dos fundos, que eram assim constantemente obrigadas a sofrer por esse seu capricho."


John Cleland, Fannhy Hill: memórias de uma mulher de prazeres. Publicado em 1748

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Reflexões sobre o poder e seus limites (Janus SW)

Existe um filme do genial cineasta americano (jurava que ele era inglês) Stanley Kubrick chamado "Full Metal Jacket" que no Brasil recebeu o nome de "Nascido para Matar". Ele narra a trajetória de um soldado, apelidado pelo instrutor de Joker, durante a Guerra do Vietnã e a sua progressiva perda da inocência durante o conflito.
Quero chamar a atenção sobre dois personagens desse filme:  o Sargento Hartmann e Leonard, o recruta chamado de Gommer Pyle (Pilha de Gosma numa tradução literal). Hartmann e´o sargento de instrução duro, inclemente que habitualmente humilha aqueles a quem deve treinar ("Aqui não há discriminação racial(...) vocês são igualmente inúteis", "Quanto você mede? Um metro e setenta e cinco, Senhor! Não sabia que empilhavam merda tão alto") e Leonard é o recruta obeso que não consegue acompanhar o ritmo dos demais colegas e por conta disso é humilhado até o limite e além, fazendo com que, progressivamente, ele desenvolva um distúrbio de comportamento e acabe por matar o Sargento Hartmann e cometer suicídio, passagem ilustrada no blog por essa foto que vocês vêem. 
A questão que se coloca é a seguinte: obviamente Hartmann tinha o direito institucional de aplicar a força que achasse necessária para chegar ao objetivo de transformar os recrutas em soldados que não tivessem clemência pelo inimigo no campo de batalha e todos deveriam responder positivamente à essa pressão ou não serem incorporados ao Corpo de Fuzileiros. 
No entanto, como pode-se ver (se não viram esse filme fica a dica para todos) Leonard não pode responder ao demandado e foi levado no sutil limite entre a sanidade e a insanidade o que, por sua vez, levou ao assassínio de Hartmann e o suicídio do recruta. É possível fazer uma ponte entre o que aconteceu aqui e alguns resultados de ações dentro do BDSM? Ao meu ver, sim, mesmo que não acabem de forma tão dramática e trágica. 
Não cabe ilusões aqui: resguardar-se sobre o manto do "Consensual" não nos desobriga enquanto "Tops" a cuidar de alguns detalhes que são vitais na relação com nossos subs. Não é porque se concorda ou se estabelecem limites que os mesmos não representem algum risco do "bottom" estar avaliando a sua capacidade muito além do que realmente pode aguentar.
E a quem cabe a missão de verificar se a sanidade do seu sub está sendo mantida? Ao Dominante,sem dúvida. Para ilustrar , narro (evidentemente sem mencionar nomes) o caso de um Top que distante de sua sub usou o telefone para uma "sessão" à distância. Durante uma determinada atividade, notou que a moça soltou um gemido que só aconteceria se ela estivesse se ferindo. Perguntada , respondeu que de fato não havia usado a palavra de segurança para paralisar a atividade quando essa estivesse causando mal estar, algo permitido pelo Top.
Analisando outras atitudes após o acontecido, apurou que, na verdade, havia naquela mente uma disposição para a dor não como prazer (como seria de se esperar) mas com uma apelo ao sofrimento como um processo auto-destrutivo que teve como cobertura uma sessão de BDSM. É um risco único, só nesse caso? Com certeza não ! Cabe-nos a responsabilidade de, na dúvida, paralisar o processo de dominação e apurar o que acontece e , inclusive, não realizar sessões antes que a/o bottom procure ajuda especializada.
Agora: é fácil conseguir perceber o sofrimento psicológico? A resposta é clara: NÃO! Sendo assim, como chegar a esse sutil equilíbrio que proponho? Imagino que cada um saiba da vida de seu bottom, de seus comportamentos quando submetidos à pressões, humilhações e outras práticas. Isso é uma chave fundamental para que saibamos muito bem onde devamos ir.
Rompimento de barreiras? Sim, esse é o grande o momento, o sublime tanto para dominados como para dominantes! Alguém tem ilusão que esse momento chegará apenas dentro de um horizonte maior de tempo e de possibilidades, ou seja , constitua-se no resultado de um processo de desenvolvimento? Se pensam assim, como dizia um comercial de uma marca de automóveis, é bom "rever seus conceitos".
Já dizia o velho ditado: "devagar se vai ao longe" e ele é válido aqui. Eu costumo dizer que o Top tem de ser obsessivo com segurança e é um fato. Nesse aspecto, concordo com os que dizem que a palavra de segurança (safeword) possa tornar-se desnecessária uma vez que passa irrestritamente ao Top a obrigação de resguardar a integridade mental e física de sua peça.
Resumidamente, poderíamos dizer que há uma linha tênue entre a sanidade e a insanidade, entre o prazer e o sofrimento que não conduz ao êxtase. Zelar por isso é garantir que nosso bottoms tenham por nós o respeito e porque não dizer, o carinho que todos queremos. Ao invés de novos Leonards, pessoas que desfrutam o BDSM como um todo.
E , para finalizar,  à luz dessa constatação, podemos dizer que há sim um poder ilimitado por conta do Top, ele tem , como disse em outro artigo "o poder do príncipe" , o poder de livremente deliberar sobre o que será feito, quem fará e o que se fará do seu bottom. No entanto, se limitação há (e nem faço essa leitura) ela não é ditada pelo chamado "bom senso" (algo que eu repugno) mas sim pela objetividade da existência dos limites pessoais que falamos anteriormente. Se o Top não conseguir ou não aceitar esse dever, sinceramente, a sua prática poderia ser chamada de tudo menos de BDSM. 
As consequências da não observação dos limites físicos e psicológicos do bottom são, muitas vezes, a permanente "mutilação" de uma pessoa. Se não conseguirmos zelar por isso, como ousamos nos intitular Dominadores, Mestres e outras denominações?
Saudações

domingo, 13 de junho de 2010

Legaaaaaaaaaaal!




É bom saber, principalmente para quem não é profissional do ramo como eu, que tem gente que ao menos visita o blog que escrevo com tanto carinho. Gostaria de agradecer a todos pela marca de 3.000 acessos só por internautas brasileiros.
Agradeço mesmo! Valeu pelo apoio!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

E você não sabia disso????? (Janus SW)

Antes de entrar no "tema" de hoje, gostaria de agradecer as mensagens gentis quando do afastamento do blog o que, como vêem, não durou muito. Essas demonstrações de amizade são um incentivo e tanto para continuar.
Bem, mal recomeço a escrever e vou colocando fogo no circo. Aliás, costumo dizer que não apenas gosto de colocar fogo no circo mas ver o palhaço morrer queimado e cuidando para que eu não seja nem palhaço e nem esteja queimado...rs...
Tenho acompanhado à distância algumas discussões muito interessantes em diversas comunidades e algumas delas versam sobre a questão das "subs casadas" e quero esticar essa conversa sobre os "Doms e Dommes casasados(as)".
O que se constata é um mar de insatisfação, seja porque não pode bater no(a) submisso(a) casado(a) ou porque não pode contar com a presença do Dom/Domme a hora que sente falta. Fico pensando se o "vício" é tão grande a ponto das pessoas perderem o senso dos limites das relações à que se propõem viver.
Diga-se de passagem, principalmente no caso dos Dominadores e Dommes que há muita gente por aí que "vende mais do que entrega". Em qualquer um dos casos, o resultado é invariavelmente o mesmo, o de uma frustração sem limites, de um sentimento de não irresponsabilidade que dá gosto, irresponsabilidade consigo mesmo e com o outro, esteja em que posição estiver.
Ninguém deve ser ingênuo e exigir mais do que a realidade permite. Se o bottom é casado e se oculta do parceiro a sua atividade "paralela" não é de se esperar e nem se frustrar se não rola uma sessão do querido spanking ou um gotejamento de velas. E daí? Não há como ter-se formas diferentes dentro do nosso "Universo BDSM"  a ponto tanto de satisfazer uma parte como a outra?
Olhando em sentido oposto, mesmo tendo em conta toda aquela história de que o sub que é sub fica à mercê do Top e de suas vontades, o fato é que a "frustração" , "a sensação de abandono" até algum grau de "desconsideração" sempre costuma vir à baila. Agora, a questão inoportuna: quem "entrou nessa" não tinha a dimensão do que estava prestes a acontecer? Não sabia que seu relacionamento, admitindo que é feita à margem da outro parceiro, seria clandestina, paralela e marginal?
Retomo: tudo isso parece óbvio e que deveria estar no horizonte de quem se propõe a vivê-la mas é só revirar os blogs e outros escritos para se ver que nem sempre é assim. O que parece, e aqui eu dou até um testemunho pessoal, é que há uma falha em "calibrar" as expectativas e os desejos ou, o que me parece mais terrível, uma grande dose de ilusão que as coisas mudem "mais para a frente".
E porque essa ilusão é a mais terrível? Porque ilusão não é algo que rompa-se por uma certa dose de "iluminação" mas sim por alguns choques terríveis ou, ainda, por um adiamento "ad nauseam" e que acabará por conduzir ao inevitável choque terrível.
Aquele preceito jurídico de que "não se deve alegar ignorância" deveria ser aplicado também aqui mas para isso há de ser ter uma boa dose de honestidade com o outro e consigo próprio, de um lado e outro.
Ah... Outra coisa: não exatamente no meio BDSM mas já vi o "caso" de pessoas pressionando outras para tomarem partido de um lado (o seu) ou de outro (família). Podem estar certos, a família (principalmente os filhos) pesarão mais do que qualquer outra coisa ou pessoa. Pressionar assim chega uma temeridade, principalmente para quem tem a ilusão de ser o escolhido em detrimento de outra parte.
Acredito que um "relacionamento" BDSM nessas bases pode ser possível mas, conscientemente, precisa de uma boa parte de "desapego" nos nossos desejos e expectativas  e , principalmente, a de se ter o conhecimento e a critividade necessárias para procurar alternativas viáveis para uma prática prazerosa e compensadora, para AMBOS.
Esperar de mais ou "fornecer" de menos, pelo menos na minha visão, são polos opostos que denunciam imaturidade e falta de consciência das consequências para si e para o outro. É aquela dor que nem masoquismo pode ser considerado essencialmente porque não há prazer. E não é isso que estamos todos buscando?

sábado, 5 de junho de 2010

Pausa necessária para..../A necessary pause to...



Gente amiga!
Final de semestre, faculdade babando e pouquíssimo tempo para blogar. 
No entanto, tenham certeza, eu voltarei o mais rápido possível.

Dear readears!
Well my semester in the college is reaching it´s end and I´m full of work to do.
So I´ll take a time with the blog and I´ll be back as soon as possible.