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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Hommage Dú/Homenagem Devida (Verlaine)






Je suis couché tout de mon long sur son lit frais:
Il fait grand jour: c´est plus cochon, plus fait exprés
Par le prolongemente dans la lumiére crue
De la fête nocturne immensément accrue
Pour la persévérance et la rage du cu
Et ce soin de se faire soi-même cocu.
Elle est à poil et s´accroupit sur mon visage
Pour se faire gamahucher, car je fus sage
Hier et c´est - bonne, elle au delá du penser? - 
Sa royale façon de me récompenser.
Je dis royale, je devrais dire divine:
Ces fesses, chair sublime, alme peau, pulpe fine,
Galbe puissamment pur, blanc riche, aux stries d´azur,
Cette raie au parfum bandatif, rose obscur, 
Lente, grasse e tle puits d´amour, que dire sur!
Régal final, dessert du com bouffé, délire
De ma langue harpant les plis comme une lyre!
Et ces fesses encor, telle une lune em deux
Quartiers, mystérieuse et joyeuse, oú je veux
Dorénavant nicher mes rêves de poéte
Et mon coeur de tendeur et mes rêves d´esthéte!
Et, maîtresse, ou mieux, maître en silence obéi,
Elle trône sur moi, caudataire ébloui



Deito-me de comprido no seu leito morno.
A claridade do dia mais de acordo
Com a ânsia obscena de prolongar, à luz crua,
O noturno festim, pois a luz acentua
O afinco, a fúria do nabo, e vai nisto tudo
Uma estranha vontade de fazer-se galhudo.
Nua em pêlo, ela se agacha sobre o meu rosto
Para ser lambida: ontem me portei a gosto
E esta será (boa, ela, além do que pensa)
A minha paga, a minha real recompensa.
Eu disse real, devia dizer divina;
Nádegas de carne sublime e pele fina,
Branco, puro perfil de azuladas nervuras,
Sulco de intenso perfume, a rosa sombria, 
Lenta, gorda, e o poço do amor, as iguarias!
Fim do festim, da sobremesa a cona, a lira
Em cujas pregas, cordas, a língua delira!
E essas nádegas ainda, lua de dois
Quartos, alegre e misteriosa, em que depois
Irei alojar os meus sonhos de poeta,
Meu terno coração e meus sonhos de esteta!
E amante, ou melhor, amo em silêncio obedecido,
Reina ela sobre mim, o seu servo rendido.

terça-feira, 20 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

Orientação sobre o jogo dogwoman – Vitar@

Bem… Desde os primórdios o cão sempre acompanhou o homem e é, até hoje, considerado o servo fiel e o grande companheiro… Já existiram até aqueles cães que, por destacarem-se em qualquer que fosse a tarefa, teriam seus nomes no Hall da Fama… Beethovens, Belitas, Rim tin tins, Lassyes, Pricilas, Jfs e Gilmares (TV Colosso), a Poderosa Laika (sou fã dela!) – a cadelinha que foi ao espaço à bordo de uma sonda espacial – e, claro, a Smoke, uma cadela Basset usada pelo Exército americano como “espiã” (a pequena cadelinha levava mensagens a campos de batalha sem que o inimigo suspeitasse dela!). E, finalmente, meu Argos, um cocker de 9 meses… (coitado, era observado diretamente por mim e me ajudou tanto!…).
Fiz esta pequena explanação numa tentativa de poder sintetizar o que é ser uma dogwoman…. Agora, tento explicar como é esta prática e como é o lado psicológico de agir como uma cadela.
Segundo uma definição mais técnica, dogwoman é um jogo D/s que engloba artifícios de S/M. A(o) submissa(o) é tratada(o) como uma cadela(cão): usa coleira, bebe leite em vasilhas e até late. Prazeroso se feito com inteligência e uma dose de sarcasmo. Também é usado em jogos de humilhação. Esse jogo tem muitas variações e é bom conversar com seu(sua) Dom(me)/sub antes de executá-lo. É um jogo de forte apelo psicológico. O apelo é forte para quem não está acostumado a jogos que incidem em humilhação explícita/direta. O lado psicológico está diretamente ligado à humilhação e à prontidão para servir.
A melhor forma de você se adaptar a este jogo é estudando o comportamento de um cachorro (especificamente na fase na qual você quer se encontrar; por exemplo, sou uma cadela de 8 meses, quase entrando na fase adulta), estudar seus hábitos, reações e movimentos. O mais importante é tentá-los reproduzir com dedicação e muito treino, principalmente para subir e descer de determinados lugares e em algumas atitudes. O essencial também é encontrar uma raça e espelhar-se nela… Sou uma labrador desde o primeiro instante pelo meu porte físico e pela agilidade e por ele ser um cachorro dócil e fiel APENAS a um Dono.
O jogo em si consiste em um D/s onde você, a partir do momento que está submetida(o), passa a adquirir as características de uma cadela (ou de um cachorro), seus hábitos e a forma como um adestrador ou dono a(o) trataria. Entre as práticas mais comuns, eu destaco:
Posicionamento: para andar (somente em 4 apoios), sentar (com as pernas abaixadas e os braços estendidos juntos), deitar (de lado, braços levemente cruzados e pernas sobrepostas), posição de descanso (aquela da esfinge, braços apoiados nos cotovelos, cabeça erguida e ajoelhada, corpo sobre os braços). Para subir em algum lugar: apóie os braços bem juntos e os cotovelos junto ao corpo no lugar que você vai subir, impulsione com as pernas juntas apoiadas nos pés (nas pontas) e apóie-se nos braços apenas. Para descer (apóie-se nas mãos e depois as pernas). O melhor é como eu disse: observar um cão real.
Quando receber uma ordem, manter a cabeça em posição de atenção, voltada para o Dono, com a vista baixa SEMPRE (mesmo sendo cadela, você é sub).
Repreensão: quando repreendido, normalmente o cachorro fica amuado e deve ir para a casinha. Combine com seu Dono um local onde possa ser “Tua Casinha” (eu tenho a minha) ou uma almofada… algo do gênero. E, após uma punição, permaneça com a cabeça baixa e o focinho (rosto) entre as mãos, na posição de espera.
Jogos: Ir pegar a bolinha: esperar o Dono jogá-la e imediatamente ir buscá-la sobre 4 apoios e trazê-la. Procurar Objetos: faça de conta que está farejando enquanto procura algo, etc. Detalhe: quando pegar um objeto com a boca, atente para não colocá-lo demais nela ou não deixar cair. Chicotes, chibatas e coisas longas: tome cuidado ao atravessar portas, porque pode enroscar nos batentes ou você apoiar sobre tiras soltas. Coisas pequenas, como bolinhas, deixe aparecendo sempre, não engula!
Comer numa terrina: Bem, a princípio torna-se complexo pelo fator psicológico, pela exposição que você passa… Não é todo mundo que se adapta, mas é muito legal a partir do momento que você o pratica. Tente apanhar os alimentos com a boca apenas e sem apoiar o queixo ou deixar escorregar. O ideal é só usar a boca, mas, se precisar, pode se tombar a terrina (de leve) com a mão, como um cachorro faria, batendo a pata. Outra coisa é beber água ou outro líquido (já tive que beber guaraná e foi uma festa, pois as bolinhas de gás param no queixo e ardem um pouco): use APENAS a língua, sem sugar com os lábios; você, devagar e com treino, começa a usar apenas a língua… Para treino, pegue um tupperware com água e apenas lamba a água lentamente… Ou ponha um cubo de gelo e tente pegá-lo com a língua apenas…
Saltar: Os cães geralmente apóiam-se nas patas traseiras e com elas impulsionam o corpo para frente. Do mesmo modo, apóie-se nas pontas dos pés, encolha suas pernas e com os braços junto ao corpo e flexionados vá lentamente se esticando até dar um impulso (LEVE) e ir para o outro lugar. Detalhe: veja antes se o local é bem firme e que você possa ter onde e como apoiar-se. NUNCA use banquinhos soltos ou cadeiras sem apoio e JAMAIS cadeiras ou móveis de rodinhas (a experiência não deve ser nada boa…) Para começar é legal pôr em frente a um sofá ou cama uma mesinha ou poltrona larga.
Após o banho: Se teu Dono resolver te dar um “banho” de cadela, mantenha-se de quatro e deixe-o lavar-te e enxugar, afinal cachorros não se enxugam. MAS é fundamental ao menos uma vez dar aquela “chacoalhada” de leve para não ficar excesso de água… Mas, cuidado para não fazer molhadeira!
Fora estas práticas, existem coisas do tipo subir e descer duma cama, pular de um lugar para o outro, que requer treino. Concentração é TUDO no Dogwoman. VOCÊ tem que estar sempre atenta a ordens, pedidos e principalmente estar preparada SEMPRE para qualquer solicitação.
Não dá para prever e escrever tudo por que vai depender do que teu(tua) Dono/Dona vai solicitar… E varia muito do tipo de relação e exposição que você tem em relação a teus limites. Têm Donos que até fazem a gente urinar como uma cadelinha no box do banheiro e têm outros que gostam de nos levar passear.

LEMBRETE: a força de quem pratica o jogo dogwoman concentra-se nos pulsos e tornozelos. Se seus pulsos são mais fracos sugiro o uso de munhequeiras para evitar lesões como, por exemplo, para descer da cama (vc põe todo peso sobre eles). Pelo menos para treino eu uso…
Importante: Os objetos mais comuns à cena são: coleira, terrina, ossinhos de couro sintético, a casinha, guias, etc. As regras de higiene para outros objetos valem aqui também (somos cadelinhas e não porquinhas!!!). Como os ossinhos e bolinhas ficam direto no chão, o ideal é a prática num lugar asseado e lavar a bolinha SEMPRE e os brinquedos em água corrente com sabão neutro. Ossinhos de couro sintético (aqueles que imitam ossos reais) o ideal é colocar magicpack para não ficar com gosto de “couro” na boca. A terrina também não pode ficar com água parada por váriosdias porque pode juntar bactérias e limbo e o gosto da água fica desagradável.
Prefiro as guias de adestramento (mais curtas), pois o contato é direto. Conselho: coleiras, sempre aquelas de couro e não muito apertadas (a menos que você curta asfixia). As coleiras mais bonitinhas devem ser encapadas por dentro, pois geralmente são feitas de veludo ou de feltro e, quando você transpira, pode sair a ‘tinta’. As de nylon machucam se muito apertadas, mas são as melhores visualmente. Procure NUNCA exagerar!!! Se, na primeira vez, você não conseguir fazer algum truque, treine mais, mas não force a “barra” logo de cara, querendo saltar objetos… Cuidado sempre!
(Fonte: http://www.desejosecreto.com.br/fetiches/fetiches04.htm)

domingo, 4 de julho de 2010

Um momento (Janus SW)


(Para astharoth de Janus)


Sua pele em contraste com a minha, suas formas em minhas mãos, toque súbito, firme , intenso, a mão em movimento perfeito, amplo, toca parte por parte, célula por célula em seu corpo que se surpreende com o movimento.
Grito de dor misturado um riso oculto... Sei que o seu desejo coloca cores diferentes na dor que já nem é mais dor, é puro prazer. Um momento, outro, encadeado na infinitude dos nossos momentos que começa em um e apenas um que, por si só, é igualmente eterno.