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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A educação dos sentidos (Parte 15) - The education of the senses (Part 15)

(Dedicado à Andrasta Domme)

Pouco ali fazia lembrar que muitos dias antes, por obra da Senhora, iniciara-se ali um processo que alguns poderiam inclusive conotarem de cruel de educação de alguém que pretendia-se submisso mesmo com suas falhas anteriores e seus enganos posteriores ao início da empreitada.
Olhando em retrospecto, não seria possível dizer que aleph estava suficientemente "treinado" enquanto submisso e a obra estivesse acabada, principalmente pelo fato de que nunca, agora a Senhora sabia, estaria pronto para uma vida linear e sem reparos.
Erros e acertos sempre fariam parte da equação e seria suficiente a um aprender como conduzir-se e ao outro como fazer sua vontade, a única que valia em todo o processo, prevalecer. Isso não seria conseguido pela razão mas por uma conjunção dessa com o sentimento, com aquilo que percorria o mais profundo da alma de cada um.
Ter chegado até esse momento, elaborado o contrato e poder comemorar o aniversário de Domme enquanto já em uma relação verdadeiramente D/s, era uma conquista de uma importância e intensidade inquestionáveis, sob a qual abrigavam-se tanto a Senhora como aleph.
Nesse momento de despedida provisória do Templo e de Domme, o início de um novo momento, cabia festejar e muito tal conquista de todos e para isso a Senhora empenhou-se pessoalmente em prover as melhores coisas para todos: comidas, bebidas, locais para as cenas da play que estava prevista e cujo isolamento do Templo contribuia sobremaneira, enfim, nada absolutamente foi deixado para trás.
Sob o comando da Senhora, aleph preparara alguns dos pratos baseado em sua habilidade e bom gosto na cozinha, assim como estando sob sua responsabilidade coordenar todos os preparativos da casa para que tudo estivesse em conformidade com os padrões de sua Dona.
Cada vez era mais perceptível que a Senhora fazia bem em confiar ao submisso aquela tarefa dado o esmero com que tudo fora feito e , inclusive, com a preparação do principal aposento daquela sala destinados aos rituais íntimos da Senhora e que seria o local onde aconteceria o encoleiramento de aleph, um dos pontos mais altos da celebração.
Já era o cair do dia quando os preparativos acabaram e foram examinados com cuidado sendo que não cabia qualquer reparo ao que houvera sido feito.
- Parabéns, aleph! Tudo está perfeito, como me agrada. Agora terá um tempo para descanso e para recompor-se. As ervas para seu banho estão no lugar de costume e a vestimenta sobre sua cama. Descanse pois a noite será longa.
- Sim, Senhora. Com sua permissão.
- Pode ir, aleph.
Mais uma vez a Senhora observava aquele homem que se afastava e passava a sentir um prazer imenso em tê-lo treinado e comandá-lo. Sentou-se na bela varanda que dava para um agradável bosque de árvores e acendeu um cigarro para tentar relaxar o máximo que fosse possível.

- Posso compartilhar esse momento contigo? - disse Domme que aproximara-se quase sem ser notada.

- Claro minha cara! Por favor, sente-se aqui. - disse, indicando uma confortável cadeira ao lado.

- Nossa! Nem acredito que estão fazendo tudo isso por mim e é claro, por vocês mas é tudo tão maravilhoso!

- É por você, especialmente, Domme. Espero que tenha podido aprender ao menos um pouco do que significa ser Dominadora nesse mundo onde vivemos. Tudo torna-se confuso para os menos preparados: poder, excessos, faltas, silêncios e falares demasiados, todos em desiquilíbrio. BDSM é algo que nos absorve além do que podemos imaginar, ao menos àqueles que não se divertem com eles mas o levam a sério.

- Bem vi, Senhora. No entanto, não me parece que aleph seja um mal submisso ou relapso.

-De forma alguma, tanto que o encolerarei. Sabe, Domme, é bobagem acharmos que todos os subs estão prontos para as tarefas que se propõe. Via de regra, substimam o que venha a ser submissão até que estejam forjados e sejam firmes o suficiente para entender que ajoelhar-se è a coisa mais fácil de tudo mas que prenuncia coisas muito mais exigentes deles mesmos do que ousam imaginar.

- Sem dúvida, Senhora, bem entendo agora. Foi muito útil esses dias que passei com vocês. Sei que há muito mais do que foi dito e feito mas já considero-me ciente do tamanho de minha tarefa.

- Quem bom, cara amiga! Fico feliz que assim seja e creia-me, você tem todas as condições para ser uma excelente dominadora. Apenas abstenha-se de ansiar e tenha muita confiança em você mesma. Confie antes em si do que na opinião dos outros e nem veja aquilo que a faz fora do padrão mas veja o que a faz melhor do que todos. Você tem estima pelas pessoas, as respeita e as considera, mesmo aqueles que a servem, pude observar no seu comportamento com aleph, e isso o que importa, o seu valor pessoal, dado por você mesma, isso é o que importa.

- Mas aprendi muito contigo e se adotasse a postura que me oferece, talvez eu tenha perdido a oportunidade que me foi dada.

- Talvez você me superestime, Domme. O que desejo falar, no entanto, é que tudo deve ser filtrado por seu coração e por sua razão, antes de virar lei ou verdade para você .Ouça quem deve ser ouvido, ignore quem te faz mal e viva com confiança e alegria. Só assim há a possibilidade de sermos felizes.

Domme emocionou-se: por quantas vezes ouvira mais as vozes exteriores do que as interiores, sem se aperceber que na interioridade é que se constróem as verdades supremas, os grandes diferenciais. Ouvir a si antes de qualquer um , eis a chave da felicidade.

Abraçou a amiga com carinho e deu-lhe um sutil selinho nos lábios. Ambas voltaram aos seus cigarros, olhos à frente, ansiosas, cada uma a seu modo, pelas atividades da noite. Para Domme, com certeza , aquela celebração de seu aniversário haveria de abrir novas e importantes portas para o futuro.

(Final da 15a. parte)

domingo, 22 de novembro de 2009

Força / Strength

Amadeo Modigliani - Jeanne Hébuterne

É a mulher ser o que é que a faz forte, expressiva, essencial.
Nenhuma postura premeditada é necessária.
Basta apenas ser.


A woman by herself is powerful , expressive, essencial.
No deliberate pose is required.
To be powerful is just necessary to be.

Quando sair para as compras, não esqueça-se de seu cãozinho/When you go shopping be sure to take your dog with you!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A educação dos sentidos - Parte 14 - The Education of the Senses - Part 14

(Dedicado à Domme Andrasta)
Descendo do pelourinho e acompanhado da Senhora, aleph foi cuidado de seus pequenos e grandes feriment
os originados do que sofrera à partir da "confissão" involuntária durante o torpor do sono que, na visão de sua Dona, evidenciava a realidade profunda da mente de aleph. - Você foi retirado do pelourinho por ter algo a dizer, não é verdade?
- Sim, Senhora.
- Então me dirá o que desejo ouvir, de forma clara e sem volteios. Vontade, aleph. qual é a sua vontade?
- Nenhuma, Senhora. Ela andou para trás de aleph, ordenando-lhe que não se voltasse para tentar vê-la. - De joelhos, aleph! Prontamente aleph coloca-se na posição exigida pela sua Dona e manteve-se pelo tempo que sua Senhora desejou, chicote nas mãos, levemente tocando os flancos de aleph, fazendo um leve spanking enquanto ele ficava de joelhos conforme ordenado. Durou alguns minutos em perfeita imobilidade, joelhos começando a doer em contato com o chão frio.
- Levante-se aleph! - disse, severamente. aleph levantou-se e colocou em posição de inspeção conforme as novas ordens que lhe foram dadas. Observou-os, novamente tocou novamente os flancos com o chicote, sem contudo aplicar força. - De quem é sua vontade, aleph? - Da Senhora, minha Dona. Ela olhava com atenção a cada expressão do submisso e já desenvolvera com aleph o conhecimento suficiente para diferenciar uma expressão autêntica de uma que pudesse ser usada para um comportamento que poderíamos dizer "padrão" , o que não lhe convinha de forma alguma, nem naquela semana, nem em dia algum. Conseguia perceber que aleph entendera perfeitamente a mensagem que desejava passar.
- Muito bem aleph, estamos prontos para o momento que esperei desde que começamos esse treinamento que acabou sendo uma lição para você e para mim. Sente-se e espere por um minuto.
- Sim , Senhora.
Sentou-se e esperou pacientemente o retorno de sua Dona com um rolo em suas mãos que foi aberto sobre a mesa e no topo estava escrito:
"Eu, aleph, desejando submeter-me integralmente à Senhora, formalmente concordo com as seguintes disposições tomadas de comum acordo:"
- Muito bem, aleph, está pronto para tomar esse passo?
- Sim, Senhora...
- Pois então escreverá de seu próprio punho todas as disposições e assinaremos no próximo dia 25, aniversário de Domme. Será a oportunidade onde ela homenageada e onde assinaremos o contrato que finalmente temos condições de assinar. Espero que esse período tenha mostrado à você no que consiste submissão apesar de ser tão pouco e a submissão ser tão grande. Não iluda-se aleph, que submeter-se seja apenas um jogo mas seja uma forma de mostrar-se um laço, uma união que se pretende indissolúvel e que será baseado no que você aprendeu, respeito mas autoridade forte e que será aplicado sem hesitação.
- Entendo perfeitamente, Senhora.
- Pois então, sigamos em nossa tarefa.
Escreveram durante muito tempo e em cada artigo daquele artigo, aleph fora instruído de quais eram os limites que estavam sendo assumidos, em qual direção caminhariam, qual seriam as consequências de tudo.
Os termos? Seriam revelados em momento oportuno, ous eja, no aniversário da Domme, uma situação festiva na qual cabia a celebração de um compromisso, o fim de uma trajetória de aprendizado e o começo de outra que não conhecia fronteiras.

(Fim da parte 14)



Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Lady Eleanor - Lindisfarne

Uma música maravilhosa que me sugere tantas leituras... Espero que apreciem.
This marvelous music with lyrics that sugests me so many interpretations. Hope you enjoy





Bashee playing magician sitting lotus on the floor
Belly dancing beauty with a power driven saw
Had my share of nightmares, didn't think there could be much more
then in walked Rodrick Usher with the Lady Eleanor

She tied my eyes with ribbon of a silken ghostly thread
I gazed with trouble vision on an old fo ur poster bed
Where Eleanor had risen to kiss the neck below my head
and bid me come along with her to the land of the dancing dead

But it's all right, Lady Eleanor
All right, Lady Eleanor
I'm all right where I am

She gazed with loving beauty like a mother to a son
like living, dying, seeing, being all rolled into one
Then all at once I heard some music playing in my bones
the same old song I'd heard for years, reminding me of home

But it's all right, Lady Eleanor
All right, Lady Eleanor
I'm all right where I am

Then creeping on towards me, licking lips with tongues of fire
a host of golden demons screaming lust and base desire
and when it seemed for certain that the screams could get no higher
I heard a voice above the rest screaming 'You're liar'

But it's all right, Lady Eleanor
All right, Lady Eleanor
I'm all right here in your arms


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dica para os amantes do spanking / A tip for spanking lovers

Para aqueles que amam spanking existe um site que contém pequenos filmes da temática. Para mim, um spanker de origem, foi um prato cheio. Para acesso, clique aqui! Bom divertimento!!

There´s a site that contains small videos about spanking. For those like me that looooves a good spanking it may give some good ideas ! lol... To check just click here. Have a very good time!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Educação dos Sentidos - Parte 13 - The World of Janus - Part 13

(Dedicado à Domme Andrasta)

Uma hora amarrado no pelourinho fizeram aleph sentir-se agustiado depois de ter sido açoitado por duas vezes como a Senhora havia dito que faria. Tanto ela quanto Domme revezaram-se em manter viva na cabeça do submisso a intensidade da busca que ainda estava por ser feita e que deveria produzir algum fruto de imediato.
Sentia que a dor do corpo, aquela que inconscientemente enunciara equanto dormia aos pés de sua Dona, tornava-se progressivamente inferior àquela gerada pela reprovação de sua conduta por uma lição que ainda tentava extrair de tudo o que acontecer naquela e nas outras noites e que lhe era constantemente cobrada pela Senhora.
Pouco antes, na primeira sessão de açoitamento, vinte e cinco vezes as tiras de couro cuidadosamente finalizadas em um pequeno nó e queimadas lhe vibraram pela carne, manejada com destreza pela Senhora que lhe poupara de maiores flagelos depois dos fios de aço que lhe lasceraram a carne anteriormente.
- Tem algo a me dizer, aleph?
Mesmo voltado de costas à Senhora e ainda trazendo nas costas o calor do açoite, podia ver, de forma claríssima, a expressão de sua Dona. A Senhora não perguntava sem doçura mas não sem uma agudeza que pressionava, deixava sem alternativa, impunha.
- Senhora... - murmurou
- Diga aleph...
- Temo falar o que não devo e não posso.
A Senhora sorriu contidamente mas sem deixar de ser percebida. Deslizou o açoite pelas costas de aleph e disse que esperava que em breve estivesse pronto para dizer aquilo que estava pronto para dizer e não o que esperava que Ela quisesse ouvir.
Cuidadosamente, a Top deu de beber à aleph sem mudar sua posição no pelourinho.
- Daqui meia hora, aleph... Daqui meia hora. - marcou o próximo momento, retirando-se.
A meia hora de silêncio e pouca luz serviram de uma tortura inimaginável. Onde residia , de verdade, a capacidade de sentir dor e fazê-la instrumento de gozo? Na tortura imposta pelo dominante ou na disponibilidade do dominado em fazer acontecer o verdadeiro prazer comum, orgiástico, incrivelmente libertador? Quem libertava-se e porque o fazia?
Como em um caldeirão lhe sucediam as questões que desdobravam-se em várias e dirigiam-se a um ponto comum, a vitória da vontade superior, de quem se colocava por direito no papel de exigir e na pouca atribuição que a vontade do submisso poderia ao menos ser pensada pelo dominante.
A Senhora o domina, sem dúvida e aí extrai seu prazer cujo efetivo gozo extrapola a imaginação dos pobres mortais que a vivenciam como a iniciante Domme. O poder não está apenas em mandar, o que qualquer um ligeiramente preparado conseguiria dar conta mas está no fato de subjugar o corpo e a mente de quem se coloca de joelhos.
De nada valerá palavras gritadas e posturas excessivamente ríspidas já que a doçura que reprime é maior do que o grito que comanda. Esse último estimula a rebeldia , mesmo a que se esconde e se deixa velada sob palavras e gestos vazios de uma vazia submissão.
Ao vassalo não resta nada senão prestar homenagens ao que é maior do que ele por ser efetivamente maior em tudo , necessidade que se impõe por não restar quaisquer outras possibilidades viáveis e tal é o tomar para si.
Essa elaboração custou-lhe mais meia hora e , ao fim dessa, entraram na câmara e pode sentir, observador que era que Domme tomara o lugar da Senhora na sessão de açoitamento, essa vezes 30 vezes e aleph conseguia perceber um incremento de habilidade na manipulação desse valoroso instrumento, o açoite.
- A Senhora pergunta se há algo a falar...
- Não digna Domme, ainda não - disse, expressão de dor presa entre os dentes.
Domme afastou-se e aleph voltou aos seus pensamentos e , finalmente, chega a conclusão de que sua vontade de pouco lhe valia em qualquer aspecto da "relação" com a Senhora.
A vida o fizera sub e deveria servir e para tal, confiante que a Senhora sabia de seus limites físicos, morais e psicológicos, deveria entregar absoluta posse de sua vida, cumprindo fielmente aquilo disposto pela sua Senhora.
Vontade? O que siginficava vontade se alguém maior em vontade e em poder não apenas exigia mas como tinha totais condições de dirigir aquilo que era depositado em suas mãos, ou seja, sua própria vida?
Seria isso tão contrário ao que sempre vivera que, por alguns momentos, temeu a amplitude de tudo o que isso pudesse significar para si, em sua vida, mesmo tendo a certeza já pronunciada por sua Dona da preservação de diversos setores de sua vida, entendidas como fundamentais e frequentadas por pessoas cujo entendimento da profundidade do sentimento e da entrega do BDSM não eram sequer entendidas quanto mais aceitas.
Viver o todo envolto em pessoas pela metade, ver a luz entre a escuridão coletiva dos prazeres que corriam a mente e eram meticulosamente reprimidos. Não havia alternativa senão viver desse modo, totalidade por dentro, parcialidade para o mundo.
Afinal, o que importava? Decidir-se pelo viver ou não viver seria tão estúpido como ter consciência de matar parte de si e não fazer coisa alguma para evitar. Portanto, nessa hora e meia que permanecera atado no pelourinho entendera, finalmente, que a vontade era algo que não lhe pertencia exceto pela razão que a voluntariedade era condição fundamental para que houvesse a entrega.
Esperou que a Senhora voltasse e lhe aplicasse a pena, na verdade a forma pela qual lhe fora estimulada não pela dor mas pelo exercício do poder.
- Tem alguma coisa a me dizer, aleph?
- Sim, Dona, tenho.
A Senhora impressionou-se com a resposta. Chamou a Domme e desataram aleph do pelourinho.
- Então chegou a hora do passo seguinte, aleph. Venha comigo.

(Fim da parte 13)

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Vênus com espelho - Ticiano



"- Vênus das Peles! - suspirei, referindo-me ao quadro - eu o sonhei de olhos bem abertos.
- Como assim?
- Ah! Deixa para lá...
- O teu quadro dá um ensejo escancarado ao meu sonho - prossegui -, mas diga-me de uma vez: o que está aí estampado teve algum papel em tua vida, e talvez um papel decisivo, como posso imaginar, e, bem, o resto eu espero que me contes...
- Observe a peça ainda uma vez - contrapôs meu distinto amigo, sem se importar com minha pergunta.
É uma cópia perfeita da conhecida Vênus com o espelho, de Ticiano, que está na Galeria de Dresden.
- E então, o que você quer dizer...
Severin levantou-se com o dedo apontou a peliça com que Ticiano vestira a sua deusa do amor.
- Também aqui "Vênus das Peles" - disse rindo de soslaio -, porém não creio que o veneziano tivesse tal intenção já naquela época. Simplesmente compôs o retrato de Messalina aristocrática, tendo a gentileza de fazer o Amor segurar o espelho no qual examina seus encantos majestosos com fria indiferença, e note como para o menino parece árdua a tarefa. O quadro é um elogio em pinceladas".

(Sacher-Masoch, Leopold von - A Vênus das Peles - Editora Hedra - pág. 29 - 30)