Pesquisar este blog / Search in our blog

sábado, 26 de novembro de 2011

Discoteca básica de Janus - Buraka Som Sistema



Ultimamente tenho ouvido , por sugestão de Astharoth, muito de Buraka Som Sistema um grupo angolano sediado em Lisboa. Eles fazem uma vertente do kuduro, música angolana.
Aqui um pequeno exemplo da música deles.


Lately I´ve heard, suggested by Astharoth a lot of songs by Buraka Som Sistema a group from Angola based in Lisbon. They do a kind of kuduro, music of Angola with guests like M.I.A.
A little sample of their work.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Caixa de Pandora - Soberba - Parte 2

(continuação)

Quando deixamos nossos amigos, ela estava ajelhada com dores espalhavam-se por seus membros inferiores mas jamais pensou em manifestar quaisquer sentimentos que inspirassem algum sentimento de vitória naquele homem.
O que mais queria? Até onde chegaria? Tomava notas em um caderno com capa de couro durante bem mais de meia hora como se não estivesse ali. Por mais que desejasse que houvesse alguma manifestação, jamais ousaria dar conta de seu desassosego.
- Na Idade Média os açoites eram feitos de couro, no entanto, tinham em suas pontas elementos metálicos em forma de uma pequena bola sendo que algumas, principalmente das pontas, eram feitas em diversos tamanhos para provocar ulcerações as mais diversas possíveis. Os cortes sangravam e pelo sangue se esvaiam não apenas a matéria corpórea mas todo o orgulho e, assim, faziam aflorar a humildade e a penitência de pequenos animais insubordinados como você. Com certeza essa cabeça já está maquinando o quanto a deixaria aí ajoelhada sem qualquer palavra que fosse. Se fez essa pergunta mentalmente , creio que a fez, não ouse repeti-la pois acumulará a desilusão de não encontrar reposta. Aliás, desde quanto o mundo ou alguém nele foi feito para seu prazer pessoal?
Arrancou a fita com a qual estava selada a boca e houve o primeiro grito de dor. Uma bofetada ecoou e calou o choro recém inciado insuflando-a de um orgulho próprio que fora anteriormente retirado e, depois disso, nada foi dito, sequer uma palavra que fosse por mais tempo dispendido em anotações.
- A carne é como o orgulho, um ente que nos salva em qualquer lugar, menos aqui. Aqui, todo o orgulho obstrui o caminho para a livre fruição de nossa essência. O que há de erótico no orgulho? Diga-me! Permanece calada? Como ousa?
Queria dizer-lhe que era , como sempre, dona de si e de seus haveres. No entanto, mais uma vez, dizer isso uniria a certeza do domínio ao impossível de ser dominado. Se parecei ser inevitável a rendição porque prolongar o ato de soberba? Será que a pergunta melhor será feita da seguinte maneira: se a rendição é inevitável porque NÃO prolongá-lo? Decidiu que a rendição seria indesejável, improvável, sem qualquer hipótese de que viesse a acontecer.
Sede... Não iria pedir água! Que quem quer comandar saiba bem a necessidade de seus comandados! Meia, uma, uma e meia, duas horas sem qualquer líquido. Da parte dele, tampouco desviou-se das infindáveis anotações feitas à bico de pena sendo que apenas alguns olhares fortuitos eram dirigidos como constatação de que nada havia se alterado. 
- Não tem sequer o necessário para a sua subsistência mas dedica todo o seu sofrimento à um motivo superior, sem reclamar, sem ao menos ter pena de si mesmo. Sacrifica-se em nome daquele que ainda virá quando tudo estiver acabado e o corpo se desfizer como ente ideal frente às cogitações do cotidiano. Não! Não sucumbirá por mais que esteja pensando que assim será feito. Se tudo basear-se em apenas comer e beber, do que nos distinguimos de qualquer criatura viva que rasteja pelo planeta? Quer liberar sua animalidade? Não! Desnecessária é qualquer resposta. 
Pela primeira vez, levantou-se da mesa, deixou o caderno de anotações e foi para dentro da casa. Trouxe de volta um cocho como aqueles que se dá de beber aos animais e colocou cheio de água fresca não muito distante de onde ela encontrava-se ajoelhada.
- Se quiser saciar seus instintos animais, que seja como um animal.
A sede começava a torturá-la depois das horas sem qualquer líquido e aquela bebida cujo frescor sentia-se à distância a fascinava. Beberia?

(Fim da Parte 2)

Caixa de Pandora - Soberba - Parte 1


- Isso não faz o menor sentido...
Uma figura de mulher estava olhando um detalhado desenho de uma sessão sado masoquista de muito tempo atrás. Disfarçado sob a delicada cobertura de purificação, previa a mortificação da carne como a condição necessária e suficiente para a liberação do espírito.
- O que não te faz sentido? - perguntou o homem que estava ao lado dela. - Não sabia que o corpo aprisiona o espírito e isso é conhecido milenarmente? Basta que experimente deixar as marcas indeléveis no corpo para perceber que pouco é essa carcaça que um dia será um repasto de vermes.
Ela virou-se e fitou-o diretamente nos olhos:
- Sem isso, o espírito não tem materialidade. Será que temos de destruir tudo para que possamos ter iluminação mesmo que seja pouca?
- Quem disse "destruir"? - perguntou reforçando as aspas com as pontas dos dedos. - Basta na verdade não concentrar-se nela, exatamente sabê-la frágil para que a sua real essência liberte-se.
Ela sabia que, no fundo, provocar aquele homem que tanto queria bem seria uma grande e inconsequente loucura. No entanto, como dizer-lhe que fartara-se da sanidade que supostamente lhe era oferecida em todas as oportunidades que havia em classificar o inclassificável?
- Consegue me mostrar o que significa essa libertação?
Ele olhou com profunda desconfiança e até certa dose de desprezo para ela e perguntou-se se, verdadeiramente, estava a desejar o que a boca falava.
- Você não conseguiria suportar sequer a décima parte do que isso representaria. Não peça aquilo que não pode suportar.
Ela não acreditava no que estava a ouvir. Seria tão desprezível o seu propósito a ponto de merecer aquele grau de desconsideração? Novamente arguiu, novamente obteve a mesma resposta.
- Fato é que o que você não deseja mostrar, caríssimo, é a sua incapacidade de me mostrar o caminho que fica a dizer aos quatro ventos que é o mais indispensável para o esclarecimento humano, aquele que liberta do corpo a essência mais verdadeira e primeira de todos nós. Basta de palavras!
Ele apertou os olhos e logo compreendeu qual era o jogo que estava sendo travado. Porque ceder a alguém que fazia de uma provocação básica demais para ser considerada sequer relevante.
- Quer mesmo saber o que é isso? Nem sequer teme pelo que possa te acontecer? Tem a dimensão de qual batalha está querendo travar? Claro que não. Soubesse, evitaria-a com todas as suas forças.
- Porque sou indigna de atingir o estado maior?
- Não! Exatamente porque não sabe o que o estado maior possa vir a significar.
- Mostre-me...
- Quando eu desejar e não antes. No entanto, veremos do que você é feita: dispa-se completamente de suas roupas e ajoelhe-se aqui, no caminho frio.
Começou a livrar-se de suas roupas mas foi dito para que se afastasse quando estava a preparar-se e só voltar quando estivesse totalmente nua.
Não demorou em nada para fazer tal coisa e em sua nudez aproximou-se dele. A primeira providência foi colar um pergaminho na boca com a palavra "silêncio" de forma a impossibilitar-lhe qualquer comunicação senão por grunhidos que, classificados como inumanos sequer eram considerados. Em seguida, uma corda de seda atou-lhe as mãos e os pés e assim foi mandada ajoelhar-se.
Para tal, não pode ajudar com os pés a ter a estabilidade necessária para ajoelhar-se de forma tranquila mas soltou-se em um movimento que causou-lhe dor a ponto de querer gritar mas não conseguia.
- Fique calada e pronta.
O que viria a seguir? Pouco sabia, menos era dito. Restava esperar.

(Fim da Parte 1)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tome o controle (Afrojack ft. Eva Simons)



Let's go take a ride in your car
Vamos dar uma volta no seu carro

I will take the passenger seat
Eu vou no lado do passageiro

Baby we don't have to go far
Querido, não precisamos ir muito longe

Unless you want to show
A menos que você queira me mostrar

Me a lovely place out of town
um lugar lindo fora da cidade

Where you feel most at easy
Onde você se sinta mais à vontade

Well you are the one that i like
Bem, você é quem eu gosto

Always will be time to let you know
Sempre haverá tempo de fazer você saber

The way i feel when you take hold
O jeito que sinto quando você toma o controle

You set me free my body's yours
Você me liberta , meu corpo é seu

It feel the best when you're involved...
Sinto a melhor quando você está presente



I want you to
Eu quero que você

Take over control
Tome o controle

Plug it in and turn me on
Energize-me e ligue-me


Baby, baby can't you see
Querido, você não consegue ver

That i'm giving all of me
Que estou dando tudo de mim

So it's up to you now
Então agora é com você

We could let time pass away
Podemos deixar o tempo passar

Only can excuse to play
Ou arranjar uma desculpa para brincar


But it's up to you now
Mas agora depende de você

Just wanna fulfill your needs
Apenas quero realizar seus desejos

While you taking over me
Enquanto você me domina

So what do you want now?
Então o que será agora?

Take a picture, make a show
Tire uma foto, faça um show

Cuz nobody has to know
Porque ninguém tem de saber

All the ways that we get down
Todas as formas que nós fazemos


I want you to
Eu quero que você

Take over control
Tome o controle

Plug it in and turn me on
Energize-me e ligue-me

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pequena cena (Janus SW)

(Para Astharoth de Janus, com amor)



- Deite-se de costas.
A escrava nua nem ao menos responde, excecuta diligentemente a ordem que lhe fora dada. Expõe as nádegas nuas e Ele rapidamente deseja fazer nela algumas marcas se a pele escura permitisse que assim ficasse.
- Conte.
A primeira batida com o cinto tira alguns sons murmurantes de dor já que ela não era masoquista. No entanto, silencia.
- Quantas?
- Uma , Senhor.
A outra nádega é atingida e as batidas são contadas dilegentemente mesmo que os intervalos entre um e outro golpe fosse extremamente irregulares.
- Quantas foram as batidas?
A dúvida pela inconstância a faz errar. Ele não se enfurece, não a castiga, apenas faz com que ela repouse no chão e ali fica até que adormece. Acorda ainda com ela a velar o sono como uma guardiã. Convidada a deitar-se ao lado do Dono, respeitosamente declina. Ele não insista. O silêncio da entrega se faz pleno naquela pequena e simples cena.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Observação necessária /Necessary remark




À partir de 8 de novembro de 2011 , Astharoth de Janus, outrora astharoth de Janus, passa a ter o direito concedido por seu Dono de grafar seu nome com a letra "A" maiúscula. Esse direito é dado em reconhecimento pelo seu serviço impecável mas também pela mulher digna e honrada que é. Os meus respeito como Dono à minha submissa, a alegria e contentamento de minha vida.


From November the 8th, 2011, Astharoth of Janus, previously astharoth of Janus, has the right given by her Master to write down her name with capital "A".
This right is granted as recognition of her outstanding servicing as a servant but also for the honored woman she is. My respects as Owner to my submissive, joy of my life

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Os Segredos de ser um bom Dominador - MsterJames (Tradução: Janus SW)


(Publicado com a permissão do autor)

AUTORITÁRIOS

Muitos Dominadores não sabem a diferença entre ser um Dominante e ser apenas um autoritário.Uma pessoa autoritária acha que tudo resume-se em estar no comando,sendo geralmente insuportáveis, gritam e são tirânicas, exercendo seu poder de forma opressiva.
São injustos e severos no treinamento das pessoas ao seu redor. Seu controle é geralmente exercido com ameaças de punições físicas e sem nenhuma consideração por outros senão a si mesmo.

DOMINADORES
  • Um  Dominador exerce controle de uma forma mais sutil , exercendo sua influência e pensando menos em ameaças e punições físicas, cuidando das pessoas à sua volta. Podem ser autoritários e poderosos mas tem extremo respeito pelos outros.
  • Um Dominador ama e cuida de seu submisso. Submissão é um presente livremente dado e a dominação é uma retribuição cheia de amor a esse presente.
  • O submisso responde ao Dominador se ele demonstra que o submisso é digno de respeito. Submissão  é o esforço em agradar, não o temor da punição.
  • Para conquistar o coração de um submisso primeiro deve-se conquistar a confiança dele, através da honra, credibilidade e gentileza do Dominador.
  • Um Dominador usufrui de todas as vantagens dadas pelo seu poder e sabe compartilhar, com prazer, o que decorre disso.
  • Você deve controlar-se antes de poder exercer o controle sobre outros.
  • Você entende a diferença entre  sensação e  dor e a distância entre orientação e força.
  • Quando a safe word é usada você rapidamente deixa os papéis para trás e torna-se um parceiro que apoia  e cuida.
  • Você sabe que punição e  o que ocorre durante uma sessão são coisas diferentes e nunca levanta sua mão estando com raiva.
  • Você mostra ao submisso que é melhor seguir orientações e que seu conhecimento merece atenção.
  • A pior punição para um submisso provém do desprazer do Dominante.
  • Você entende os perigos de uma “play” e auxilia quando o desconforto aparece. O corpo e a mente são frágeis e você é cuidadoso para não causar-lhes dano.
  • Você usa as sensações para ampliar as fronteiras do prazer. Você pode conduzir seu submisso a novas dimensões do prazer e moldar esse novo limite no fogo deste momento.
  • Você sabe que a comunicação é o aspecto mais importante de um relacionamento. Você sempre ouve.
  • Você deve conhece o corpo e a mente de seu submisso e lutar arduamente por entender  a alma dele.
  • Você tem paciência. Sabendo que a confiança cresce também crescerá a proximidade da relação.
  • Você é corajoso o suficiente para aceitar ajuda, tem a mente aberta o suficiente para aprender coisas novas e é sábio o suficiente para saber que há sempre mais para aprender.
  • Suas ferramentas são sua mente, carne, espírito, alma e amor, com uma pequena ajuda do flogger, paddle, cane, cordas, algemas e vendas.


Originário do Reino Unido, MsterJames pertenceu à cena londrina por alguns anos. Agora, encontra-se baseado em Cape Town. Especialista em flogging, canning, bondage, velas e dominação psicológica. Deu palestras e demonstrações em Cape Towm Moots. 
Para contatos com MsJames via Fetlife, clique aqui