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sábado, 6 de março de 2010

Cinco perguntas para La Femme

A carioca La Femme é a entrevistada do blog via "Formspring.me". Ela fala sobre as suas concepções no BDSM, cenas, meio e dá sua opinião submissão e feminismo.


1. Existe uma história atrás do nick La Femme?

Não,na época em que buscava um nick, tinha muito em mente um nick francês. Obvio eu tentei La Belle do Jour, por causa do filme. Já tinham muitas, então fui para "Mulher" e daí saiu "A Mulher". Ficava mais sonoro. Não queria ser Femme, queria ser La Femme rs

2. La Femme... Qual é a cena inesquecível da qual você tenha participado?

A primeira vez que vi uma cena da Bela dominando, foi inesquecível pra mim. Ela tinha Renan e Leo na masmorra e alternava entre os dois.Eu fiquei boquiaberta , cheguei a chorar, achei linda. Nunca me esqueci desta cena.
Como participante, foi em outubro de 2008, onde eu fiz uma cena de spanking no salão principal, e fui emprestada para :
Dona Loba
Walkíria Scheider
Sua Dona SP e Bela com chicote de 3 mts.
Foi uma das cenas inesquecíveis.

3. A questão do poder é o grande "quê" da condição de Dominador. Quando vc acha que poderia ser uma fraqueza?
Quando ele é imaturo (não importa idade cronológica, tem dominadores chegando a 3ª idade com idade mental de 15) e não sabe o que fazer com o poder que lhe é concedido. Resultado disso, ou ele sucumbe e se torna fraco e não consegue nem manter uma relação, ou ele infla o ego , se alimentando do prazer que já foi concedido um dia,ou das migalhas que ele recolhe daqui e dali e passa a se achar o maioral.
Na segunda opção , nada mais é do que uma grande fraqueza por detrás da casca de fortaleza.

4. Você é uma pessoa que se insere bastante no chamado "meio" BDSM. Haveria algum fator que a levaria a deixar de frequentá-lo?

Nenhum. Talvez se eu brigar com a Bela , ou vice e versa, e ela me explusar do Dominna eu vou ficar bem triste , mas acho que nem assim sairia do meio. Estou nele pelos amigos que fiz e pelo quanto ele me faz bem. Não estou nele para conseguir escravos, isso é efeito de estar nele.

5. Como vc vê a possibilidade de se conciliar uma visão emancipatória da mulher com a questão da submissão?

Caro amigo, eis uma grande contradição. Se não colocarmos a emancipação da mulher de tal forma ,que ela é dona, inclusive do tipo de prazer que lhe satisfaz, complica.
Eu vejo como uma libertação, uma mulher independente , decide por algumas horas , abdicar de tudo isso
e simplesmente seguir ordens. Vejo como dar "uma folga" ao cotidiano louco em que a mulher emancipada vive hoje, se colocando em "módulo" "Sim Senhor Não Senhor", para desestressar.
A mulher que consegue isso, vive feliz. Porquê? Porque ela já tem sua vida independente e pode sair da rotina, "se permitir ser submissa", e retornar mais leve.
Submissa 24 x7? Hummm acho que só no Oriente Médio e olhe lá.

(Foto: arquivo pessoal da entrevistada)

4 comentários:

  1. Meu querido amigo,
    fico muito agradecida e honrada pela sua postagem.
    Muito mesmo. :-)
    Beijos carinhosos

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  2. ola,
    eu ja ia te perguntar onde consseguiu aquela foto rsrssr,linda né!!!
    vc esta de parabens,seu blog é inteligente e gostoso de ler,e suas perguntas são otimas!
    Janus...
    meus parabens,adorei...
    agora me aguenta vou vir sempre aqui! rs

    beijos

    loka pela lua

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  3. La Femme.

    A honra é minha em poder contar com sua entrevista. Essa é uma oportunidade excelente de exercitar a minha "veia jornalística" ...rs..
    Beijos!

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  4. Lokíssima, querida....

    Seja bem vinda! Fico feliz que vc tenha gostado do meu bloguinho.
    Não deixe de me visitar!
    Beijocas!

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