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sábado, 20 de junho de 2009

O treinamento de A. (Parte Final) - Janus SW

A. olhou para meus olhos de forma inacreditável ao dizer que me faria dar-lhe prazer de uma forma que ela mesma não havia experimentado. Não precisei estimulá-la mais do que havia feito anteriormente e ela logo percebera que comandar falava com seu coração de forma especial, era parte daquilo que eu sempre havia percebido nela.
- Vire-se para a parede.
Virei-me , sem encostar. Ela comandou exatamente que meu corpo se colasse à parede gelada pelo frio dquase inverno e senti que havia de, alguma forma, despertado naquela mulher um sentimento de até, digamos, crueldade que é indispensável e me agradava.
Pegou novamente o cinto e começou a passar a tira dobrada em minhas costas, num misto de carinho e de uma ameaça, mesclados, fazendo com que meu pênis começasse a manifestar-se em ereção.
Ao notá-la, riu e me bateu com a cinta deixando um vergão e isso eu sentia sem precisar ver, apenas precisando fechar os olhos por um segundo para ter uma imagem quase fotográfica do que acontecia.
- Tá sentindo tesão, cachorrinho? - disse, rindo. - Sempre soube que você era um grande de um safado mas não tanto. Tá gostando , não é?
- Sim, Senhora. Estou morto de tesão. A Senhora está judiando de mim...
Ficou ao meu lado, seus seios quase encostando em meu rosto e ficou maravilhada quando tive a ousadia de tentar tocar-lhe um deles com minha língua. Esbofeteou-me uma e duas vezes e cobrou-me que eu havia lhe dito que apenas permitisse tocá-la quando assim ELA quisesse. Como ousava tentar lamber o seio que se colocava perto do meu rosto
?
Intimamente, eu estava maravilhado: apesar do risco que sempre é dar à um Dominador ou Domme algum nível de conhecimento acerca do que são e do que se gosta nas práticas, ter A. sob meus cuidados, ensiná-la os caminhos da Dominação era algo que me enchia de prazer, mais do que qualquer coisa que aquela mulata de pele café com leite, com botas negras de salto alto e com um andar condizente com quem se espera de quem pretende estimular fetiches, pudesse me proporcionar na qualidade de submisso.
Não sei se reclamei pela pouca ortodoxia quando atou minhas mãos com os cadarços que estavam disponíveis, colocou-me de joelhos no chão e fez com que rastejasse em sua direção, sentada que estava em um dos cantos do quarto.
Lá chegando, ela pegou a minha "coleira" em suas mãos e abriu suas pernas, colocando-me no meio das suas coxas, separando os lãbios vaginais e expondo seu clitóris. Empurrando a cabeça, ordenou-me que a lambesse e colocava a ponta dos saltos e , continuamente, começava a jogar peso neles, cravando-os em minhas costas.
Seus gemidos e os meus tomaram todo o aposento e ao chegar ao orgasmo, esfregou seu sexo em meu rosto, levantando-me em seguida e mesmo semi-entorpecida, mandou-me alguns tapas no rosto e depois pressionou meus mamilos com a ponta da unha para finalizar com mais um tapa.
- Goze para eu ver!!! - ordenou.
Comecei a me masturbar e a gemer incontroladamente.
- Me bata, Senhora! Me bata!
Novamente Ela levantou-se e começou a me bater no rosto várias vezes e um pouco de esperma atingiu-lhe o corpo.
- Filho da puta! Venha! Limpe meu corpo desse líquido imundo.
Puxou-me pela "coleira" e mandou-me lamber todo o esperma. Pronto, estávamos ambos saciados. Ela, como uma autêntica Domme, cuidou de mim e era de uma grandeza "genética" algo que era ditado pela compreensão do cuidado que um ser humano deveria ter com qualquer um que se submete.
Ainda deitamos um pouco e após trocar alguns beijos, nos preparamos para ir ao carro e sairmos dali.
- Estava pensando em uma coisa: tem uma menina que adora fazer isso mas tem vergonha. Quem sabe eu não a traga conosco para que a comande e ela faça contigo tudo o que eu fiz e mais.... - disse rindo.
Eu também ri. Se ela quisesse, poderia, a hora que fosse. Nada me era vedado e quem sabe, de aluna A. virasse Mestra. Condições , tinha, aliás, totais.


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3 comentários:

  1. esse final é o climax para toda Domme e sub, principalmente um Mestre iniciando-se no mundo Sw

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  2. Obrigado pelo comentário, Sra...
    Saudações

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  3. Parabéns!!! Qta sensibilidade e emoção! Bem sabes que torço sempre por ti, não, amigo!? Bjos... casta e submissa

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