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segunda-feira, 27 de julho de 2009

A educação dos sentidos - Parte 2 - The education of the senses - Part 2 (Janus SW)

Abstract

aleph was driven to the "House" the mansion that his Mistress has prepared to his instruction. Just as the arrive, as She parked the car in the garage, aleph was ordered to unload the cases, aleph don´t payed attention to the fact that do everything he was supposed to do blindfoded demmanded exploration of the position of each case, in order to don´t let them fall.
This is not what happened and the cases almost were thrown in the floor. First lesson of his Mistress: when you can´t count on your senses, you neeed to explore everything as was the very first time.
He was ordered to stay in the first room of the house and undress himself.

A "Casa" era, na verdade, uma habitação antiga de pé direito alto e um número considerável de quartos e outras instalações. Fora mobiliado por Ela de maneira a fornecer conforto quando necessário e um lugar onde sua peça pudesse ser testada convenientemente.
A "Masmorra" localizava-se em um lugar onde, por um capricho construtivo, as paredes eram mais espessas do que no restante da casa. Quando visitou o local, esse detalhe não escapou ao olhar atento da Senhora, ao contrário, logo planejou tudo para espanto dos pedreiros que não entenderam o porquê de se instalar um gancho em um lugar tão alto como aquele. Estranharam mais não questionaram já que estavam acostumados com o olhar tão rigoroso e atento que era capaz de localizar pequenos defeitos em quaisquer das coisas que faziam e demandava pronto reparo.
Era naquele lugar que aleph passaria durante o tempo de treinamento. Todo o aparato necessário fora trazido com antecedência e rigorosamente disposto na ordem necessária para prover pleno acesso no menor tempo possível.
O carro foi estacionado em uma garagem especialmente construída para não alterar as características básicas do imóvel mas também de forma a prover uma adequada privacidade a ambos.
Abriu a porta do passageiro e mandou com que aleph decesse da mesma forma que estivera durante toda a viagem, com os tampões e os óculos escuros. Não o ajudou a descer e ordenou que trouxesse todos as malas e demais apetrechos para dentro.
Isso demandava duas coisas: primeiro, mais de uma viagem entre o carro e o primeiro cômodo e também um conhecimento do local a percorrer que esperava que aleph houvesse adquirido das vezes que vieram verificar o andamento das obras de adaptação.
No entanto, isso seria esperado se também fosse esperado as provas pelas quais passaria. Inconsciente de seu futuro, aleph não tivera o cuidado de perceber cada detalhe, a escada que se projetava de onde estava construída a caragem até o imóvel propriamente dito, quantos degraus tinha e outros detalhes que teriam lhe facilitado as tarefas.
A primeira coisa que não notara, especificamente no momento, era onde localizava-se a porta do passageiro que fora batida com a clara intenção de lhe fornecer uma pista de onde se dirigir para tomar as bagagens.
Simulando entrar na casa, observava o tatear de aleph em busca do porta-malas. Perceberia que as chaves estavam na fechadura ou esperaria encontrar a porta aberta? Logo percebeu que sua peça compreendera que pouco facilitaria a vida dele e foi à busca da chave que estava pendurada no local devido.
Cuidadosamente abriu a porta e retirou, por mais tolo que possa eventualmente parecer, um sorriso do rosto da Senhora. Agora o segundo desafio: arrumara as malas de uma forma que se não fosse corretamente explorado o arranjo, uma tentativa de retirada seria um verdadeiro desastre, fazendo que parte das malas ao menos balançasse em direção à aleph.
- Rápido, aleph! Quer que sua Senhora espere o dia todo?
- Não , Senhora. Já estou indo!
Chave para o desastre: na ânsia de atender a reclamação e aplacar a ira da Senhora, puxa a primeira mala ao alcance fazendo com que o equilíbrio precário se desfizesse e as malas caíssem em direção a aleph que precariamente as aparou.
- aleph! Não consegue fazer nem uma tarefa simples dessa? Como acha que pode servir-me seu inútil???Trate logo de trazer as malas sem deixar cair. Se derrubar um dos meus perfumes você verá o que é apanhar da Dona!
- Desculpe, Senhora, não.... - a frase foi interrompida com um sonoro tapa no rosto.
- Cale-se! Não peça desculpas! Ao invés disso, evite erros. Não tenho escravos para ser mal servida. Você não vê, como pode tentar tirar coisas sem explorar o que está tirando. Vamos! Leve tudo para cima!
Dessa vez, com mais cuidado, retirou valise por valise, mala por mala até que tudo tivesse sido feito. Colocadas as malas no vestíbulo, não lhe foi permitido ir além. De cabeça baixa, conforme convém à um submisso, aleph ouviu a doutrinação de sua Senhora.
- Usar os sentidos em plenitude significa nunca se acostumar com as coisas como elas podem ser ou foram mas sempre encarar cada momento como novo. No que se está acostumado, assegure-se que nada tenha mudado e no novo, explore por mais que haja pouco tempo para isso.
- Sim, Senhora. Obrigado pela lição, minha Dona.
- É apenas a primeira, aleph. Agora dispa-se.
(Fim da 2a. parte)

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5 comentários:

  1. Senhor Janus_SW!

    Excelente postagem. Obrigada por nos presentear com ela.
    Meu DONO e eu agradecemos de coração tua presença ao nosso blog Ele ficou iluminado

    Doces besos, Senhor!

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  2. Grato pelas palavras, Amar! A felicidade também é minha em tê-los por aqui e um grande incentivo para continuar.
    Beijos respeitosos para vc e saudações ao seu Senhor. Conto com vcs, sempre!

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  3. Caro Janus,

    Palavreado bonito à parte, isso de ficar contando as coisas aos pedacinhos e deixar a gente no suspense, é uma gde sacanagem! rsss
    Mas como sempre está lindo e é um prazer ler.

    Beijos,

    lilica{D.E.}

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  4. Meu querido!! A cada parte escrita vc deixa nossa mente aguçada para que possamos penetrar ainda mais nesse mundo tão delicioso dos sentidos!!! Não vejo a hr de continuar a ler...

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  5. Logo teremos a continuidade, Sra...
    Saudações!

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